quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Despertar com Lágrima

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A atriz do musical "O Despertar da Primavera", apresentadora da TV Globinho, vocalista da banda Lágrima Flor e estudante de Letras da PUC-Rio, Lua Blanco, de 22 anos, revela seus interesses pessoais e comenta sobre a carreira artística no ping-pong que segue.

Mora em qual bairro? Com quem?
No Leblon, com a minha avó materna.

Cidade natal:
São Paulo-SP.


Por que e quando veio para o Rio?

Me mudei muito com a família na infância e já cheguei a morar aqui umas vezes na infância. Mas nos mudamos pra cá de vez faz uns 13 anos.

O que gosta de ouvir?
Rock.

Que música mais gosta de cantar?
Only One, do Yellowcard.


Quem é seu ídolo?

Merryl Streep.

Livro favorito:
Orgulho e Preconceito, Jane Austen.


Peça teatral favorita:

O Despertar da Primavera (a atriz está no elenco).


Filme favorito:

A Noviça Rebelde.

Tem religião? Qual?
Estou em busca da verdade. A religião nunca me levou a ela.


Como faz para cuidar da aparência?

Cuido da pele e do cabelo com demaquilante e hidratação, respectivamente.

O que gosta de fazer no tempo livre?
Ler, ouvir musica, traduzir, dormir.

Você está em qual período de Letras?
Oitavo.

Já fez estágio na área?
Estou fazendo agora, em tradução que é a minha habilitação.


Já fez aula de canto? E de teatro?

Sim, dos dois.

Toca algum instrumento musical?
Toco, violão.


Há quanto tempo é cantora? E atriz?

Cantora, a vida toda. Atriz, há uns dois anos.

O que mais gosta de fazer: interpretar, apresentar um programa ou cantar?
Cantar.


Como você administra o tempo: teatro, TV Globinho, banda e faculdade?

Tento me organizar e priorizar as coisas mais importantes, e não me estressar se não rola de fazer tudo que preciso fazer.


Como é sua relação com seu avô Billy Blanco?

Boa, ele me apoia muito na minha carreira.

Sua primeira banda foi a Lágrima Flor?
Sempre cantei em conjunto com a minha família que era uma espécie de banda. Mas fora isso, sim, é a primeira.

Fale um pouco sobre a música que levou ao nome da banda.
É uma bossa nova do meu avô e a banda gostava muito dela. Então fizemos uma versão rock dela pra tocar, e quando decidimos o nome da banda, essa ideia de colocar "Lágrima Flor" surgiu, meu avô aprovou e rolou.

Como conheceu os integrantes da sua banda?
Na faculdade.

Como é participar de um musical?
Tudo está sendo uma experiência nova!

Como é trabalhar em família?
É tudo que eu sempre fiz na vida.


Como entrou na peça?

O Charles(Charles Möeller) me chamou pra audicionar no ano passado, e fui passado das fases até entrar pro elenco.

Qual foi a sensação de receber uma crítica positiva de Bárbara Heleodora pela peça "O Despertar da Primavera"?
Foi um honra. Fiquei mt orgulhosa da nossa produção e elenco.

Como entrou na TV Globinho?
Fui convidada.


Fez quantos testes para novelas?

Várias, sempre que tem, eu faço.

Como foi participar de Malhação? E de Três Irmãs?
Três Irmãs foi a novela inteira e foi meu primeiro contato com a televisão. Me apaixonei. Já malhação foi maravilhoso. Meu primeiro personagem. As duas foram experiência otimas.

É reconhecida nas ruas?
Às vezes, mas mais por pessoas do meio.

Está namorando?
Não.

Como você vê o Brasil? Como poderia ajudar a mudá-lo?
Eu não vejo o Brasil todo, vejo o canto em que vivo, e eu acho que é o primeiro passo pra mudança. Cuidar de mudar o seu canto de mundo, fazer a sua parte.


Qual é o seu maior sonho?

Viver da arte, ver a banda acontecer e fazer cinema lá fora.

domingo, 1 de novembro de 2009

Cidadania

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Sou freqüentadora assídua do metro rio. Por isso, modéstia a parte, me sinto apta a falar qualquer coisa sobre o cotidiano no meio de transporte. Costumo pega-lo entre sete e meia e oito da manhã, no famoso horário do rush. Todos os dias as composições saem cheias do terminal Saens Pena. Normalmente elas já vêm com pessoas que não desembarcam, mas não entrarei nesse mérito. Como o titulo desse texto diz, falarei de cidadania, mas para isso, precisava das frases introdutórias. Isso aconteceu hoje, aproximadamente umas 7 40 da manhã. Como só pego o metro se conseguir sentar, hoje não foi diferente. Atenção porque essa informação é importante: o metro que chegou tinha vagões novos. Aqueles bonitinhos, branquinhos, clarinhos, com menos bancos e mais lugares em pé. Pouco antes do mesmo partir, um agente da estação entrou no vagão de braços dados com um portador de deficiência visual. Registrei muito bem a reação de cada pessoa próxima de mim, principalmente àqueles que estavam nos chamados brancos preferenciais. Devo dizer que essas novas composições têm mais bancos preferenciais. E dos seis lugares preferenciais a minha frente, apenas 3 eram realmente “idosos, gestantes, pessoas com criança de colo ou deficientes”. Todos olhavam o senhor. E deveriam olhá-lo justamente por saber que ele não os via. Talvez fosse melhor ignorá-lo. Porque uma vez que perceberam a presença de uma pessoa deficiente, tinham a obrigação de ceder o lugar. Não foi o que aconteceu. Todos se omitiram. Preferiram o sabor da preguiça. Talvez porque os bancos desse novo vagão sejam acolchoados, mais confortáveis, obviamente... Então... Melhor continuar sentado! Cedi o meu lugar ao senhor. Mas não estou escrevendo para me glorificar “oh, ela deu lugar a um senhor cego”, não. Faço as coisas porque se fosse comigo, também gostaria que fizessem o mesmo. Infelizmente não é esse o pensamento que se tem, não a maioria. A teoria do “fazer o bem, sem olhar a quem” é realmente muito bonita no papel. Acho que as pessoas precisam se conscientizar mais e parar de ser tão egoísta. Também gosto de ir sentada, no conforto, ainda mais pela manhã e na hora do rush, onde o metro fica absolutamente intransitável. Mas e se uma daquelas pessoas é que precisassem REALMENTE dos bancos preferenciais? Passei por situação semelhante na volta para casa, porém com um desfecho diferente. Outro cego entrou no metro, na estação Carioca. Fiz o mesmo procedimento, observei as pessoas do banco preferencial. Dessa vez apenas um pessoa estava no lugar errado. Mas assim que o senhor entrou no vagão, a moça ao meu lado se levantou e deu lugar ao senhor. Segundos depois, duas pessoas sentadas uma ao lado da outra se levantaram, disseram que já iam saltar e que o senhor e, aparentemente, a sua mulher, poderiam sentar juntos. Cidadania, minha gente. Não custa nada!
 

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