sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Pizza a lá Brasil

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Não entendo muito de política e, para ser sincera, agradeço por isso. Se meus conhecimentos no assunto fossem melhores, com certeza estaria mais estarrecida que estou em relação aos últimos acontecimentos no Senado brasileiro.
Para começar, não me conformo com o posto de senador de Fernando Collor. Será que tudo que ele fez foi devidamente esquecido? É necessário lembrar das acusações de corrupção, tráfico de influências, do Movimento Caras Pintadas, do Impeachment? Tudo isso foi em vão? Pelo jeito sim. Agora, no Senado Federal, me deparo com uma cena no mínimo deprimente: “O caçador de marajás” exigindo respeito com o seu nome, em discussão? Como ter respeito por alguém envolvido em tantos escândalos como ele? Ah, claro, provavelmente ele deve ser adepto do dito popular: “Quem vive de passado é museu”. Mas uma coisa eu tenho que concordar, o cara é um artista! Toda aquela dramatização na sessão foi patética: dedo em riste, semblante de total ofensa, peito estufado... Deixo inclusive aqui um sincero apelo ao autor Manoel Carlos para que, ao escrever sua próxima novela, pense no nosso talentoso “caçador de marajás” e arranje para ele um belo papel de protagonista sofrido.
Em um “Conselho de Ética”, vê-se de tudo, menos ética. São intimidações pra cá, palavras de baixo escalão pra lá. Se continuar assim, em pouco tempo teremos agressões físicas em pleno Senado. Aliás, de que serve esse lugar, afinal? O Senado é um ninho de homens de terno, com conta bancárias nas alturas que nada fazem para defender a democracia no país.
E quanto a José Sarney? Em discurso disse que tinha certeza que não havia feito “nada de errado”. “Diga-me com quem andas que eu lhe direi quem és”, meu caro José Sarney. Renan Calheiros e Fernando Collor defendendo o senhor? Com absoluta certeza és inocente! Lobo Mal também era inocente e não comeu a vovozinha. Me espanto com tamanha cara de pau dessa gente. O pior é ver que eles têm a população como um mar de ignorância. E no final de tudo, culpam a pobre imprensa de publicar noticias errôneas sobre “Vossas Excelências”. E a liberdade de expressão, onde fica? E o nosso direito a democracia? É dever da imprensa informar a população do que está acontecendo. Agora, mais 7 pedidos de investigação foram arquivados e Sarney ficou livre de qualquer investigação. Depois não reclamem do número crescente de votos brancos e nulos nas próximas eleições. Como confiar em políticos desse tipo? Como acreditar que o Brasil pode crescer?
Querem saber? Vou-me embora para Passargada!

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

De volta ao batente

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Primeiro dia da volta das férias no estágio. É estranho ver a PUC tão vazia e hoje estava mais vazia que nunca. Me acostumei com o tumulto do meu pilotis, o empurra-empurra para conseguir andar, conhecidos de bobeira por ali...
No estágio, caras novas. Na Rádio eu já conheço todo mundo, finalmente entraram meninos na nossa equipe, que era composta por 7 mulheres (e o João), também tem gente nova no Jornal e na TV. Vai ser meio estranho, principalmente a partir de semana que vem, quando algumas das meninas que estavam desde o começo comigo, vão para tarde.
Hoje o clima ainda estava bem leve, poucas matérias e muitas conversas sobre o que cada um fez durante as férias. De diferente mesmo só as novas regras: abra as janelas, desligue o ar e cuidado ao tocar as maçanetas. HUAHUHUA. Essas não são só regras do Portal, mas da PUC como um todo. De uma maneira geral, na minha opinião, a PUC deveria ser um pouco mais cuidadosa. Várias escolas da Gávea tiveram casos da nova gripe e a PUC, bem... não preciso dizer que é uma faculdade enorme com zilhões de alunos e onde qualquer pessoa tem livre acesso ao campus. Acho que deveriam haver mais cuidados, mas não vou entrar no mérito dessa questão.
Voltando ao estágio, acabei saindo mais cedo porque tive que ir ao médico. Desde ontem estou sentindo dores na vista e tive a sorte de conseguir marcar um oftalmologista para hoje mesmo. Não que eu tivesse esperança de ser atendida logo, mas nunca vi aquele consultório tão cheio, Minha Nossa! É engraçado, porque parece que as consultas dos outros são gigantescas e quando é a nossa vez, o médico nos atende super rápido. Me senti assim hoje.
Aliás, no consultório me senti totalmente constrangida. Uma senhora não tirava os olhos do livro que eu estava lendo: "As Mentiras que os Homens Contam". E ela não fazia a mínima questão de parecer discreta. Olhava mesmo pra capa, esticava o pescoço pra ler o capitulo...
Enfim, fui a última a ser atendida. O diagnóstico: inflamação na glândula lacrimal, algo que pode ser mais comum do que se imagina, e em mim é a segunda vez que aparece. O médico fez questão de dizer que, no meu caso, essas inflamações só vão parar de acontecer quando o meu nível de stress baixar. Achei um absurdo, eu sou super tranquila! huahuahuahua.
Bom, resumidamente é isso. Não tenho muito mais o que postar por hoje. =)

beijos
 

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