quinta-feira, 30 de julho de 2009

Cinema só é bom com mistério

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Aproveitando o gancho que Raquel deu sobre cinema eu farei meu texto hoje.
Antes de entrar na PUC, ou melhor, antes de ter aula de Introdução ao Cinema, eu não gostava de filmes, não tinha paciência de ver, achava longo demais, monótono, preferia mil vezes teatro, por ter mais interação.
Não vou mentir, ainda prefiro o bom e velho teatro, mas hoje tenho uma grande paixão por cinema também. O primeiro filme passado na aula que realmente me abriu os olhos eu não sei o nome por ironia do destino (pela ironia de eu não estar prestando atenção), era um filme mudo, de comédia, e eu ri horrores. Quando que eu ia pensar que acharia graça em um filme mudo, em preto e branco e muito antigo? Nunca. Mas achei e quando acabou eu queria mais, e a partir daí eu prestei muita atenção nas aulas de Cinema e nos filmes que o professor Renato passava.
Assisti um filme na aula que se tornou o meu favorito, Psicose, de Hitchcock. Me senti uma burra por não ter assistido antes, ter achado que era velho, ultrapassado, sendo ele tão original. Todos conhecem a cena do chuveiro, aquele sangue foi feito de chocolate, Hitchcock achava que se fosse em cores o filme ia ficar ensanguentado demais.
Depois veio Cléo de 5 às 7, Cidadão Kane,...
Minha paixão é por mistério, não importa se é filme de terror ou um romance, tem que me prender pela história que me deixa em dúvida...Como A Dúvida (o próprio nome sugere) e Paris (acho que Paris ainda está no cinema, corram para ver), filmes recentes.
Não gosto de filmes que me joguem de bandeja o que acontecerá, gosto de pensar, errar, pensar de novo, errar quantas vezes for preciso e quando penso que finalmente acertei o final me surpreende. Aí está a interação, assim o cinema é bom!
Aos cinéfilos faço meu jabá: http://puc-riodigital.com.puc-rio.br/ busquem por Tesouros do cinema brasileiro na grande rede e ouçam minha matéria sobre a Cinemateca Brasileira

quarta-feira, 29 de julho de 2009

que tal um cineminha?

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Hmmm... Bom, primeiramente uma visão geral:
Eu sou a Raquel, apesar de preferir ser chamada de Kel. Faço estágio com a Monique e ela me convidou para dividir esse blog com ela. Já tive alguns "diários online", mas nunca tive muito tempo pra postar e nem muita paciência, o que me é um problema sério. Mas algo em dupla é sempre mais divertido e acaba não ficando pesado pra ninguém, por isso estamos aí ^^
Esse é o meu primeiro post aqui e não sei muito bem o que escrever. Nada de muito excitante tem acontecido na minha vida, ainda mais quando se está na última semana de "férias" (entre aspas pq semana que vem só volta o estágio e não a faculdade) onde parece que as coisas se arrastam um pouco mais. Sem contar com esse tempo frio e chuvoso que vem fazendo no Rio, o que aumenta ainda mais a minha vontade de ficar na cama.
Tá, mais chega de enrolação, vou falar da última vez que eu fui ao cinema e assisti Public Enemies. Claro, isso é um total clichê. Raquel falando de Johnny Depp e isso, infelizmente, vocês verão com uma certa frequência aqui. huahuahua. Mas de um modo geral, gosto de relatar minhas experiências com filmes, por que não tentarmos? =)
Fui com umas amigas, na estreia, é claro. O cinema estava meio vazio, é verdade, mas não foi por falta de divulgação do filme, creio eu, porque em todo o lugar que eu ia, tinha um cartaz sobre a estreia. Acho que o cinema vazio foi porque o enredo de Public não chama tanta a atenção. O filme é sobre gangters e, vamos concordar, filmes de tiroteio existem aos montes. Mesmo assim, achei o filme interessante. O roteiro é simplesmente fantástico. Os personagens, principalmente o Dillinger, tem tiradas maravilhosas! O elenco do filme também é bom: Marion Cordillac (Piaf), Christian Bale (Batman), além do Johnny são os destaques. Porém- e não vejam isso como puxasaquismo da minha parte- Johnny rouba a cena. Christian Bale e nada dá no mesmo, ele está mais apagado que o poste de luz aqui da minha rua. Achei que a Marion se saiu bem. Sua personagem dava uma humanizada no Dillinger vivido pelo Johnny. John Dillinger era um ladrão de banco que agia no EUA na época da Grande Depressão. Um ponto negativo do filme é a sua extensão. Meio longo demais, mas eu não o achei cansativo. Por ser um filme de gangter, tem ação a toda hora, mas depois de ter visto Harry Potter por 3 vezes em 4 dias, meu estoque de filmes grandes está ultrapassado!
Foi meio estranho ver o Johnny em um papel "normal", estou acostumada com as excentrissidades dele estilo Willy Wonka, Jack Sparrow ou Sweeney Todd, o barbeiro demoníaco. Dillinger, sem dúvida é bem normal, mas ver o Johnny num sobretudo e de chapéu... ah, isso não tem ingresso que pague =)
Recomendo o filme! E deixo aqui minha torcida para que ele ganhe prêmios no Oscar, Globo de Ouro etc, afinal, era um dos filmes mais aguardados do ano nos EUA!
Escrevi demais, então vou indo nessa.

beijos, Kel

terça-feira, 28 de julho de 2009

Festival de Inverno de Nova Friburgo

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Cheguei em Friburgo dia 23/07, quinta-feira. O Festival já estava rolando desde o dia 16, mas vou contar a minha visão.
20h a banda Talum se apresentou no Teatro Municipal, chegamos um pouco atrasados, então tívemos que esperar para entrar, por sorte entramos e ficamos no camarote.
Era um quarteto, faziam música sem auxílio de instrumentos, apenas com a voz, enquanto um cantava os outros davam o ritmo. Dois rapazes e duas moças, vozes bem trabalhadas, tinham uma total sintonia, cantaram Michael Jackson, houve um erro nessa hora , mas eles começaram de novo e brilharam. Cantaram Beatles também!!
Por falar em Beatles, a banda que tocou as 21h era justamente um cover deles. O nome é Túnel do Tempo, cantaram e tocaram super-bem, animaram a plateia, fazendo-a até ficar de pé dançando no Municipal. Eu como grande fã dos meninos de Liverpool me emocionei muito. Quanto mais com um cara tão parecido com o Paul no palco!
"Hey Jude" fez todo mundo cantar, e eu toda boba por esse ser o nome da minha cadela. (risos) Para mim faltou cantar "This boy" e "Yes it is", mas valeu super à pena!
Na sexta-feira, 24, às 17h na Usina Cultural Energisa, Roberto de Regina, que toca cravo, fez sua apresentação. Cheguei 15 min atrasada (como era de se esperar), mas por sorte ele fez duas apresentações, porque a plateia lotou toda a primeira e muita gente ainda queria vê-lo. Eu nunca tinha visto ninguém tocando cravo, é tão lindo! Roberto tinha uma vestimenta alá D. Pedro e sua aparência idem. O ar não podia ficar ligado para não atrapalhar a acústica, o calor ficou grande, mesmo lá fora estando muito frio.
O instrumentista lançou seu dvd comemorativo do Jubileu de Scarlatti (250 anos), no final do espetáculo só havia um cd disponível, sendo que o preço não era tão salgado assim (25 reais), dvds até que tinham. acho que porque além de mais caro o que importava era o som e não a imagem.
Ainda na sexta-feira, às 19h, agora no Teatro Municipal, assisti ao Tributo a Villa-Lobos. No piano estava uma japonesa chamada Yuka Shimizu, ela tocava feito brasileira, acalorada, mas com aquele olhar atento mesmo com os olhos fechadinhos que os japoneses têm. (risos) Neti Szpilman estava no soprano. Essa brasileira cantava melhor em francês do que em sua língua matriz. E ainda tinha um casal de bailarinos que dançavam enquanto Neti cantava e Yuka tocava. Foi uma bela homenagem e diferentíssima! Quanto mais quando a cantora fez par com o bailarino e cantava e dançava com ele, foi bem bonito! Em meio a música Neti dizia coisas da vida e obra de Heitor Villa-Lobos, bem planejado.
No sábado, 25, só fui às 20h no Teatro. estava cansada porque fiz um trilha no Morro do Cão Sentado. Então assisti o Trio Haylin da Áustria, um tocava piano, outra violino e o outro violoncelo, uma bela combinação. Detalhe para o pianista que tinha um assistente só para virar a partitura dele! Chique mesmo!(risos)
No domingo dei uma passadinha rápida no Nova Friburgo Country Clube, a banda Euterpe Friburguense estava tocando lá um sambinha, logo depois fui de volta para minha terra!
 

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