Aproveitando o gancho que Raquel deu sobre cinema eu farei meu texto hoje.
Antes de entrar na PUC, ou melhor, antes de ter aula de Introdução ao Cinema, eu não gostava de filmes, não tinha paciência de ver, achava longo demais, monótono, preferia mil vezes teatro, por ter mais interação.
Não vou mentir, ainda prefiro o bom e velho teatro, mas hoje tenho uma grande paixão por cinema também. O primeiro filme passado na aula que realmente me abriu os olhos eu não sei o nome por ironia do destino (pela ironia de eu não estar prestando atenção), era um filme mudo, de comédia, e eu ri horrores. Quando que eu ia pensar que acharia graça em um filme mudo, em preto e branco e muito antigo? Nunca. Mas achei e quando acabou eu queria mais, e a partir daí eu prestei muita atenção nas aulas de Cinema e nos filmes que o professor Renato passava.
Assisti um filme na aula que se tornou o meu favorito, Psicose, de Hitchcock. Me senti uma burra por não ter assistido antes, ter achado que era velho, ultrapassado, sendo ele tão original. Todos conhecem a cena do chuveiro, aquele sangue foi feito de chocolate, Hitchcock achava que se fosse em cores o filme ia ficar ensanguentado demais.
Depois veio Cléo de 5 às 7, Cidadão Kane,...
Minha paixão é por mistério, não importa se é filme de terror ou um romance, tem que me prender pela história que me deixa em dúvida...Como A Dúvida (o próprio nome sugere) e Paris (acho que Paris ainda está no cinema, corram para ver), filmes recentes.
Não gosto de filmes que me joguem de bandeja o que acontecerá, gosto de pensar, errar, pensar de novo, errar quantas vezes for preciso e quando penso que finalmente acertei o final me surpreende. Aí está a interação, assim o cinema é bom!
Aos cinéfilos faço meu jabá: http://puc-riodigital.com.puc-rio.br/ busquem por Tesouros do cinema brasileiro na grande rede e ouçam minha matéria sobre a Cinemateca Brasileira
quinta-feira, 30 de julho de 2009
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Um comentário:
Cidadçao Kane é muito maneiro! Vi em Introdução ao Cinema, ano passado. Vi o trecho classico de Psicose tb na aula do Mariane. E Doubt é muito, muito bom. A Meryl tava ótima. Só achei meio broxante aquele final. huahuahua. Um filme tão bom pedia um final mais a altura. Tava torcendo pro padre ganhar como coadjuvante no Oscar e no Globo de Ouro que, se não me engano, ele tb concorreu. Bem legal, bem legal!
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